13 setembro, 2009

Em 25 de Abril de 1974, foi instaurado em Portugal a Democracia…que “originou” o aparecimento de uma nova classe social: os políticos.




Historicamente a política era “vista” como uma profissão honrada…no entanto, nos dias que “correm”, muitas pessoas, mesmo em países democráticos, como é o caso de Portugal, “possuem” uma opinião muito negativa acerca dos políticos.

De facto, eles são “vistos”, na maior parte das “vezes”, como pessoas sem escrúpulos, cujas “promessas” raramente cumprem. Além disso, “ocasionalmente”, são acusados de desvios de verbas para o seu próprio benefício ou para beneficio de familiares e/ou amigos.



Em Portugal as “suspeitas” de corrupção política são muitas…”alguns” julgamentos foram efectuados, mas ninguém foi preso. O caso mais mediático foi o do Ex. Presidente da Câmara da Guarda, Abílio Curto (PS) que ficou em liberdade condicional.



Em “muitos” países democráticos do mundo, a classe política é composta “normalmente” por pessoas ricas, ou de indivíduos que dependem da classe mais rica da sociedade para se eleger. Esse facto não se restringe “apenas” a um único partido político, sistema de governo ou país específico, pelo é considerado um “problema” grave, que convém combater.



No nosso país são “raros” os Políticos que não enriquecem com a política. Por exemplo, bastava ser deputado nacional por 12 anos (3 mandatos) para se obter uma reforma vitalícia. Anteriormente, era “apenas” necessário 2 mandatos…Entre os beneficiários da pensão vitalícia podemos encontrar Odete Santos (PCP), a ecologista Isabel Castro, Almeida Santos (PS), Manuela Ferreira Leite (PSD) entre muitos outros.

Com a próxima eleição legislativa “acaba-se” esta benesse, para “tristeza” de “alguns” dos nossos políticos!



Outra crítica que se fazem aos políticos, e à política em geral, é a incapacidade de muitos políticos “entenderem” conceitos básicos da economia e de a maior parte deles possuir pouca ou nenhuma formação nas áreas de gestão e administração.

Este facto, contudo, não “impede” aos políticos de terem responsabilidades em áreas de gestão e de tomada de decisão que exigem conhecimentos em economia, finanças e administração pública em virtude de muitos cargos políticos não terem pré-requisitos de formação educacional.



A Assembleia da República do nosso País possui 230 deputados sendo 77% licenciados em Direito.



Mas afinal o que é um Politico?



De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa (5.º Edição – Porto Editora), Politico é um «adj. que pertence ou diz respeito à política ou aos negócios públicos; fig. delicado; cortês; astuto; finório; s.m. individuo que trata de política; estadista (lat. Politicu, do gr. politikós)».

Esta definição inclui as pessoas que estão em cargos de decisão no governo, as pessoas que influenciam a maneira como a sociedade é governada por meio dos conhecimentos que possui sobre o poder político e a dinâmica de grupo e as pessoas que almejam a esses cargos tanto por eleição, quanto por indicação, fraude eleitoral, hereditariedade, etc…



No nosso País “compensa” ser politico…pelo que é uma profissão “muito” desejada, por “alguns” dos nossos jovens, pois garante a “subida” rápida na vida!



Alguém tem dúvidas acerca deste facto?

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