Um email contendo pornografia política foi enviado de um computador do jornal Público para duas redacções, a do DN e a do Expresso. Tudo indica que quem carregou no botão «Enviar» (bem haja por isso!) foi um colaborador da redacção do Público, já que parece ser de excluir a brigada dos funcionários da limpeza.
Porventura, terá sido um simpatizante do Bloco de Esquerda, pois a informação acerca do envolvimento de Fernando Lima no caso fabricado das «escutas» parece que chegou primeiro a Francisco Louçã do que aos referidos jornais. Mas é possível que tenha sido apenas um jornalista genuinamente indignado com a porcaria asquerosa de jornalismo que se produz naquela redacção.
Cometeu uma inconfidência o anónimo benfeitor? Traíu um colega? Atentou contra as regras de sigilo da casa? Talvez. Mas fê-lo, como é patente, com o objectivo de denunciar uma manipulação pérfida e escandalosa, preparada com a conivência da mais alta figura do Estado, como o email revela.
Pois o único comentário que a velha ferrugenta salivou sobre este assunto foi o de que a «asfixia democrática» é tal, que «até já se começa a duvidar da segurança na correspondência». A velha ou está completamente paranóica ou esgotou os seus argumentos e já não hesita em lançar mão de expedientes terroristas para tentar criar um clima de medo entre os eleitores.
Manuela Ferreira Leite não presta mais declarações sobre o caso. Quando o jornalista do Jornal de Notícias a interrogou sobre o assunto, fez-lhe orelhas moucas. «Não vou desviar as atenções para temas que não têm a ver com a campanha eleitoral». Pois é, a carrapata política montada por Belém, com gravíssimas acusações ao primeiro ministro, não tem nada a ver com a campanha eleitoral destinada a escolher o próximo primeiro ministro... A tal campanha eleitoral em que a velha ferrugenta acha que «o tema da 'asfixia democrática' deve estar sempre presente». Disse-o ao JN hoje.
Grande safada!
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