Patético presidente!
Um presidente minúsculo, fragilizado, nervoso, acossado,
desviando convenientemente a conversa para o direito (aliás indiscutível) de os seus assessores fazerem privadamente política partidária,
inventando um «ultimato» que lhe teria sido feito, por deputados socialistas, no sentido de interromper as suas reais férias para «ir a Lisboa» (mentira!) esclarecer um assunto de caca,
«duvidando seriamente» da evidência do email revelado pelo DN, evidência que já nem o Zé Manel Fernandes questiona,
não desautorizou cabalmente o seu assessor mecheriqueio de escândalos jornalísticos,
afirmando anedoticamente que o sistema informático da Presidência tem «vulnerabilidades», como ainda hoje os técnicos lhe disseram, como se houvesse algum sistema informático no mundo, incluindo o do Pentágono, que as não tivesse,
- foi todo este o espectáculo medíocre, doloroso, patético dado pelo ti Silva na sua declaração ao país das oito horas da noite.
Não esclareceu nada daquilo que se exigia que tivesse esclarecido. Manteve a suspeita, disfarçada agora de «vulnerabilidades» anedóticas, relativamente à possibilidade de ter sido vigiado, quiçá escutado. Desviou a conversa para o único ponto em que tinha razão (e que pouco ou nada tem a ver com o «escândalo das escutas»), ponto esse que poderia ter explicado ao país no próprio dia em que a questão se pôs, através de um membro da Casa Civil, ou simplesmente ignorado, que ninguém lhe teria levado a mal.
Este presidente lamentável, indigno do país a que preside, vai indigitar o homem de quem continua a desconfiar para formar governo?
Que remédio.
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